Artigo – O Pecém como garantia de desenvolvimento
5 de abril de 2011 - 12:46
O desejo de impulsionar o crescimento econômico do Estado com projetos estruturantes de uma refinaria e de uma siderúrgica chega a uma década. Tem início na própria idealização do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Atualmente, tais projetos ganham força, forma e dimensões nas áreas destinadas pelo Governo para as edificações construindo, aos poucos, o desenvolvimento adequado do Estado.
No âmbito executivo, coube à Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) a responsabilidade pelo plano diretor de todo o processo de implantação dos empreendimentos na área de 7.446 hectares destinados ao Complexo Industrial do Pecém. A meta é tornar presentes as expectativas advindas com a refinaria Premium II, da Petrobras; com a Companhia Siderúrgica do Pecém; com a implantação de empresas na Zona de Processamento de Exportação (ZPE); além de termelétricas e demais indústrias que virão a reboque da refinaria e siderúrgica. Somente estes dois últimos empreendimentos devem investir US$ 15 bilhões em seus projetos, gerando 120 mil empregos diretos e indiretos em toda a cadeia produtiva.
Como parte dos procedimentos legais, nos dias 21 e 22 de fevereiro último, foram realizadas audiências públicas para a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA) do CIP nos municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia, os dois municípios onde o complexo irá se instalar.
Para que São Gonçalo do Amarante e Caucaia consigam desenvolver-se de forma adequada é necessário uma sinergia de esforços dos executivos municipal, estadual e federal. A atuação em conjunto é imprescindível no cenário de modificações proposto para a região portuária do Pecém. Com a vinda dos projetos, urge capacitação adequada de pessoal, infraestrutura de saneamento, escolas, moradias, segurança pública, entre outros, para bem atender à massa de trabalhadores.
Visando à minimização dos impactos, o Estado está construindo em Caucaia o Centro de Treinamento Técnico do Ceará (CTTC), com capacidade de treinar 12 mil pessoas por ano nas áreas de eletromecânica, construção civil, refinaria química e petroquímica. Também instituiu o Grupo de Monitoramento de Ações Interistitucionais e Setoriais (GMAIS), formado por servidores de diversas secretarias estaduais para o acompanhamento das ações desenvolvidas na região.
Com esforço, planejamento e o apoio dos cearenses na modernização e ampliação das ações desenvolvidas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém será possível, enfim, darmos o salto necessário para elevarmos a economia do Ceará. O Pecém será a garantia de um desenvolvimento do Estado mais rápido e eficiente, beneficiando um número maior de pessoas.
Adail Fontenele – Secretário da Infraestrutura do Ceará
Fonte:
Jornal O POVO
Editoria: Opinião
Data:05/04/11