Sensor avisa sobre ataques a sistemas
15 de outubro de 2010 - 12:11
Até o fim deste mês, a Uece vai contar com um sistema avançado de proteção de atividades maliciosas (malwares), ou seja, vírus e outras ações com intenção de prejudicar a rede de computação de uma organização. A informação foi confirmada, ontem, durante a realização do X Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação, pela direção do grupo de pesquisa Insert, da própria universidade.
O sistema denominado Honey Pot é de origem estadunidense. Mas, desde 2003, é operado no Brasil pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, localizado em Campinas/ SP. Conforme o pesquisador do Centro, Antônio Montes, a Uece vai permitir que seja instalado um sensor para coletar os ataques aos computadores da universidade. “Várias empresas no País, principalmente bancos já são nossos parceiros. No Ceará, será a primeira instituição a trabalhar com essa tecnologia”, diz.
Segundo ele, atualmente, o Brasil não deixa a desejar em nada em relação a outros países quando o assunto é segurança da informação. “Hoje em dia, um vasto número de aplicações da computação é usado em todas as áreas da atividade humana. É essencial que haja proteção”, completa.
Para o professor da Uece, André Luiz Santos, a instalação do sensor é uma armadilha para quem desenvolve intenções maliciosas. “Você pode identificar o modelo de ataque que está sendo utilizado e se precaver dos próximos. É uma tecnologia diferenciada”, afirma. Nos próximos dias 23 e 24 de outubro, será realizado o Hacking n” Roll, que vai discutir o tema e selecionar pessoas para o curso de Segurança da Informação ministrado pelo grupo. Inscrições no site http://www.insert.uece.br
Fonte:
Diário do Nordeste
Editoria: Negócios
Data: 15/10/10