Nutec analisa amêndoas no CE

10 de junho de 2010 - 10:53

O laboratório segue as normas e padrões da legislação europeia, que estabelece o limite máximo de quatro microgramas de aflatoxina por quilograma de alimento

A Fundação Núcleo deTecnologia Industrial do Ceará (Nutec) está procedendo a análise deaflatoxina em amêndoas e castanhas. O objetivo é possibilitar ao setorprodutivo uma solução tecnológica para o controle da qualidade dosalimentos.

O Nutec, por meio do Labcaju (Laboratório de Análisede Caju, Alimentos e Pesticidas) realiza a análise por meio deprocedimentos de ensaios imunoenzimáticos no equipamento conhecido comoleitora de Elisa (Enzyme Linked Emmuno Sorbent Assoy), que determina aquantidade total da aflatoxina (B1, B2, G1 e G2). “O laboratório segueas normas e padrões da legislação europeia, que estabelece o limitemáximo de quatro microgramas de aflatoxina por quilograma de alimento”,informou a tecnóloga de alimentos, Cleidiane Lima.

Malefícios à saúde
Dependendoda dose e da frequência com que é ingerida, aflatoxina pode causardanos agudos (letal ou não) à saúde, quando em doses elevadas, ousubagudos, quando em doses não elevadas. Cleidiane Lima, ressaltou quea ingestão de aflatoxina provoca distúrbios e alterações nos órgãos doser humano e dos animais, especialmente o fígado. “Sabe-se que aaflatoxina é cancerígena e pode provocar cirrose, necrose do fígado,proliferação dos canais biliares, síndrome de Reye (encefalopatia comdegeneração gordurosa do cérebro), hemorragia nos rins e lesões sériasna pele, pelo contato direto”, reforçou.

 

Fonte:
Jornal O Estado
Editoria: Economia
Data: 08/06/10