Comitê organizador da ICID+18 reúne-se nesta quarta, 5

10 de agosto de 2009 - 11:12

Para a realização do evento, que acontece em 2010 com a participação de cientistas de mais de 50 países, serão investidos R$ 2 milhões.

O Comitê Organizador da ICID+18 – Conferência Internacional do Meio Ambiente, reúne-se na manhã desta quarta, dia 5, às 9 horas, na Secretaria da Ciência,Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará – Secitece. O Comitê, composto por representantes da Funceme, Instituto Centec, UVA, Uece, Seduc, SDA, Setur, Secult, Secretaria das Cidades, IPECE, Cogerh, Compam, Defesa Civil, DNOCs, UFC e IF-CE, foi instalado dia 20 de julho.

No último encontro, o diretor da ICID+18, Antônio Rocha Magalhães, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE/ANA) apresentou o evento, que acontecerá de 16 a 20 de outubro de 2010, aos mais de 20 presentes. A reunião teve como objetivo identificar como os órgãos envolvidos poderiam colaborar na realização do evento.

O vice-governador do Estado, Francisco Pinheiro, chamou atenção para a importância de se criar Comitê Organizador e Científico. “Um ano é pouco tempo para a dimensão do trabalho que se tem pela a frente de um evento internacional. É preciso que vocês se engajem e trabalhem fortemente para que as coisas aconteçam no tempo planejado”, disse.

O site do evento, em quatro idiomas, será elaborado pela Funceme. Para Magalhães, “além de facilitar a comunicação, o site dinamizará o trabalho do evento, funcionando como um suporte de extrema importância nas atividades que poderão surgir”. A Setur ficará encarregada das estratégias de divulgação do evento no âmbito internacional.

Segundo o Secretário da Ciência e Tecnologia, René Barreira, para a realização da ICID+18, que contará com a participação de cientistas de mais de 50 países, serão investidos R$ 2 milhões, sendo R$ 1 milhão concedidos pelo Governo do Estado através da Secitece e mais R$ 1 milhão oriundos do Ministério do Meio Ambiente.

A ICID+18 reunirá participantes do mundo inteiro para identificar e focalizar ações nos desafios e oportunidades que enfrentam as regiões áridas e semiáridas do planeta. Além, de atualizar o conhecimento sobre assuntos concernentes a regiões semiáridas nos ultimos 20 anos: aspectos ambientais e climáticos (variabilidade e mudanças), vulnerabilidades, impactos, repostas de adaptação e desenvolvimento sustentável.

O resultado esperado é a exploração de sinergias entre as Convenções das Nações Unidas no que concerne ao desenvolvimento de regiões semiáridas. “Esperamos gerar informações para subsidiar os governos e a sociedade a melhorar a sustentabilidade econômica ambiental social de regiões semiáridas”, afirma Magalhães.