Comprar bem

6 de agosto de 2009 - 09:51

A prática da gestão de contratos de suprimentos tem crescido e se revelado uma atividade estratégica para as organizações. A importância desta atividade está evidenciada no fato de ser conduzida, na grande maioria por executivos de elevado nível hierárquico e com poder de decisão sobre a relação com os fornecedores. Essas constatações são objeto de pesquisa levada a efeito em 2007 pelo Centro de Estudos em Logística da UFRJ, junto a empresas com faturamento anual entre R$ 187 milhões e R$ 15 milhões. A área de compras, se define como de elevada sensibilidade para a redução de custos, segundo o referido estudo, na medida em que compromete em torno de 90% dos gastos com suprimentos em geral, consumindo em média 40% da receita das organizações.

A idéia é que a empresa não deve apenas buscar ser líder de mercado, deve também priorizar a sistematização aplicada ao processo de aquisição de bens e serviços para sua produção. A organização, em momento algum, deve se distanciar desta estratégia, sob pena de comprometer a sustentabilidade econômica do seu empreendimento, caso as aquisições se façam mediante parcerias com fornecedores que não satisfaçam os requisitos eleitos. Um contrato mal negociado pode acarretar prejuízos irreparáveis e como tal deve ser evitado. É dever da empresa negociar com fornecedores, segundo as diretrizes fixadas na sua política de compras.

Há no mercado soluções informatizadas que disponibiliza ferramentas para a gestão das diversas modalidades de contratos firmados com fornecedores.

Essas soluções dão suporte a negociação e contratação com fornecedores e, inclui o gerenciamento do contrato, permitindo a análise mais acurada da transação, em tempo real. A sua adoção diminui os eventuais riscos da transação, torna ágil o processo, simplifica os procedimentos de contratação, evita cláusulas que possam tornar onerosa à prestação de um serviço, garantindo conformidade e transparência com as políticas de compras de cada empresa.

CLÁUDIO MONTENEGRO
Diretor do Instituto Centec

Fonte: Diário do Nordeste
Editoria: Opinião
Data: 05/08/09