Indústrias Criativas podem contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado

5 de dezembro de 2008 - 15:51

Tema foi abordado no Seminário Indústrias Criativas, promovido pela Secult e Secitece no dia 24 de novembro

O desenvolvimento econômico propiciado pela Cultura, o valor do potencial criativo no mundo contemporâneo e os novos circuitos de distribuição criados pelo mercado cultural foram alguns dos temas tratados no Seminário Indústrias Criativas, promovido pelo Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, em parceria com o Sebrae/CE.

O evento, que aconteceu no dia 24 de novembro no auditório do Sebrae/CE, teve como objetivo difundir temas inovadores pertinentes às “indústrias criativas” junto aos empreendedores e gestores públicos cearenses.

O Seminário foi ministrado por Ana Carla Fonseca Reis, consultora da ONU, administradora formada pela Fundação Getúlio Vargas e autora do livro “Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável”.

Durante todo o dia, os participantes foram apresentados às Indústrias Criativas, formadas pelo conjunto de setores econômicos que têm na criatividade sua base de atuação, além de conhecer as características desses mercados e o impacto econômico provocado pelas atividades culturais.

“Não se trata de concorrer por recursos com saúde e educação, mas de gerar recursos. Cultura é investimento, não despesa”, disse ao tratar dos orçamentos destinados à cultura e do seu potencial econômico.

Ana Carla apresentou uma série de exemplos e estudos de caso a respeito dessas práticas culturais, como o Museu Guggenheim, em Bilbao, na Espanha, uma iniciativa de regeneração da estrutura econômica do País Basco. “Iniciativas culturais como essa podem ser adaptadas ao contexto brasileiro e cearense, mais propriamente”, diz.