Programa C-Jovem: segunda fase do programa deverá iniciar no primeiro semestre de 2024

29 de fevereiro de 2024 - 11:30 #

Ao todo serão ofertadas 8400 vagas para capacitar jovens para o mercado de novas tecnologias

Para dar continuidade as ações da segunda fase do C-Jovem, a secretária Sandra Monteiro recebeu na última sexta, 23/02, na sede da Secitece, os representantes das instituições parceiras do programa para reunião de planejamento e estratégias de execução das turmas 2024/2025.

A iniciativa do Governo do Ceará visa capacitar jovens para atuar no mercado de novas tecnologias. Nesta segunda etapa, serão 8.400 novas vagas. Já foram captados mais de R$ 21,5 milhões através da Lei de Informática, por meio do programa Residência em TIC, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que tem como foco preparar profissionais capazes de desenvolver soluções para a indústria e para a transformação digital no Brasil. A expectativa é que os recursos cheguem a R$ 34 milhões.

Os estudantes participarão de trilhas de capacitação técnicas em TIC, empreendedorismo e inovação, raciocínio lógico, inglês para profissional de TIC, mentorias em comunicação e relacionamento interpessoal. As atividades ocorrerão de forma virtual, 10h/semana, durante um ano, totalizando 480h.

Os alunos podem escolher entre sete trilhas de tecnologia, de acordo com a área de interesse: desenvolvimento iOS, desenvolvimento Android, Nuvem, Java, Infraestrutura 5G, Inteligência Artificial e FullStack, este último ofertado pela Uece em parceria direta com o Instituto Atlântico.

A certificação será feita como projeto de extensão das Instituições de Ensino Superior (IES) participantes: Universidade Estadual do Ceará (Uece), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e Universidade Federal do Ceará (UFC).

No último trimestre, os estudantes irão aplicar os conhecimentos adquiridos por meio de uma imersão nas empresas parceiras. A ideia é lançar um edital para credenciamento de até 420 empresas parceiras. Serão selecionados ainda até 168 professores e até 740 mentores para operacionalizar os cursos.

“Queremos acompanhar a jornada do aluno. Não basta apenas formá-lo, é preciso ajudar a colocá-lo no mercado de trabalho e acompanhá-lo para que se mantenha. Se não houver ajuda e colaboração da iniciativa privada, os jovens serão capacitados mas não terão para onde ir”, avalia a secretária.

A coordenadora de Empreendedorismo e Inovação da Secitece, Sarah Monteiro, disse que é muito importante entender “como os estudantes vão ser recebidos pelo mercado nas 14 macrorregiões do Estado. Queremos que o programa seja uma via de mão dupla e que, de fato, supra uma parte da demanda por profissionais de TIC”.

A próxima reunião está prevista para o dia 20 de março.

Sobre o C-Jovem

Criado em 2022, o Programa C-Jovem já capacitou mais de 11 mil jovens de 174 Escolas Estaduais de Educação Profissional e de Tempo Integral, em 73 municípios cearenses. A meta é chegar a 100 mil jovens em cinco anos. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos jovens e suas famílias, levar desenvolvimento econômico e social para todas as regiões do Ceará.

O C-Jovem é desenvolvido pelo Governo do Ceará, por meio das secretarias da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), da Educação (Seduc), do Desenvolvimento Econômico (SDE), do Planejamento e Gestão (Seplag), do Trabalho (STE) e da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), em parceria com Uece, IFCE e UFC, Iracema Digital, Sebrae, FIEC/Senai, Fecomércio/Senac e Instituto Atlântico.