Oportunidades criativas e cheias de arte

30 de novembro de 2009 - 09:59

O conceito é amplo e ainda pouco difundido. Muitas vezes, nem mesmo os que são aptos a vivenciar o que chamamos de economia criativa sabem calcular o valor comercial da criatividade. Tudo no seu tempo, já que as discussões sobre o capital intelectual são relativamente recentes. Foi em 2001 que o inglês Johns Hopkin abriu o debate para as diversas dimensões desse tipo de economia.

> Nos dias 26 e 27 de novembro, o Governo do Estado abraça a pauta. É o “Seminário Cultura, Inovação e Desenvolvimento“, que vai discutir justamente uma política pública de economia criativa para a criação de um ambiente de oportunidades no Estado.

> O evento, que acontecerá no auditório do Sebrae, é mais um passo importante para os que acreditam que o desenvolvimento de uma cidade, de um estado, de um país, precisa ir além de projetos estruturantes.

> É certo que a economia criativa gera crescimento econômico e empregos. Estima-se que as economias criativas contribuem com pelo menos 7% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

> O que dizer então do potencial dos cearenses? É senso comum dizer que nós brasileiros somos criativos por natureza, mas apesar da fama ainda ocupamos uma posição marginal no comércio mundial de produtos criativos.

> É necessário, portanto, conhecer cada cadeia produtiva da cultura do nosso Estado, mapear, compreender as dificuldades e pontuar estratégias de ação. É necessário tornar essas atividades criativas sustentáveis.

> Estamos vivendo, na verdade, uma espécie de transição econômica onde as palavras-chave são ideias, conhecimento e criatividade. Precisamos tirar proveito disso combinando lucro e inclusão social. E grande vai ser o dia em que poderemos afirmar “aqui se vive de arte“.

> Para mim, o diferencial da economia criativa é que, além do desenvolvimento econômico, há também crescimento humano. Caminha junto com a nossa cultura. E isso é transformador.

Fonte: O Povo
Editoria: Negócios – Bolsa S/A
Data: 21/11/2009